terça-feira, 1 de novembro de 2011

Amônio Saccas..





E ele diz-lhes: "De quem é esta efígie e esta inscrição?"
Dizem-lhe eles: "De César. Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus."
Mestre Jesus, o Cristo (Mateus 22:20-21)

Quem são "César" e "Deus" na frase crística acima? Simplesmente as duas faces básicas dessa entidade paradoxal, que o ser humano apresenta, aglutinando indivíduos de diversas etapas evolutivas, ao longo de milhares de anos.

César e Deus estão dentro de cada homem. Essencialmente, dar "a César o que é de César" significa atender as necessidades da forma material, a fim de que possa abrigar o Ser Crístico, num processo cada vez mais profundo de despertar, de autoconhecimento.

Prosperidade material não é crime, se licitamente construída, e especialmente se sabiamente administrada.

Nosso grande conflito é justamente fazer a primeira parte, mas não a segunda, dar "a Deus o que é de Deus", tornando a vida uma insaciável busca de prazer e bens terrenos.

Sendo nossa natureza essencialmente divina, toda experiência pode ser no fim um "aprendizado de Deus" em nós mesmos, se estivermos despertos.

Somos Almas vivendo uma experiência material", e não o contrário

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