A solução, então, está em encontrar a espécie adequada de alimento e comê-la de modo correto. Um dos grandes cientistas modernos, o Dr. D. T. MacDougal, Pesquisador Associado da Instituição Carnegie, Washington, D.C., escreveu um livro intitulado The Green Leaf (“A Folha Verde”), editado por D. Appleton & Company, New York. Neste livro diz ele, entre outras coisas: “Todos os seres vivos são compostos das mesmas substâncias comuns que compõem a terra, o ar e a água, sem vida, ao nosso redor... Um punhado de solo, uma xícara de água e uma brisa fresca, forneceram todas as espécies de matéria necessárias ao
crescimento de bacilos, musgos, árvores, ratos, ou homens.”
Em outras palavras, afirma o Dr. MacDougal que, no que tange à parte física, química, material, do corpo, a composição do homem nada tem de diferente daquilo que compõe árvores, ratos, micróbios, ou qualquer outra coisa que vive e cresce na face da Terra. Se desejamos pesquisar aquilo que torna o homem diferente de todos os demais seres vivos, devemos procurar algo mais em sua composição. Neste particular, diz o Dr. MacDougal: “A folha verde, ou a clorofila, é o conversor que opera o máquina do reino vivo. O poder pelo qual matérias-primas são decompostas, recombinadas, e associadas de modo a compor a base física da vida, vem à Terra como energia radiante, sob forma de luz do Sol.”
Se consultarmos os melhores livros científicos, vemos que clorofila é a singular essência semiquímica e espiritual das plantas, que lhes confere sua cor verde. Trata-se de uma essência peculiar, muito difícil de analisar do ponto de vista químico, porque encerra algo que não é puramente terreno ou químico. Se essa estranha essência não está presente numa planta, como por exemplo, num fungo, essa planta não é verde.
A clorofila, não apenas confere cor verde às plantas, mas, supre-as de uma espécie de vitalidade ou energia que possibilita à planta viver independente ou separadamente de outras plantas. Os fungos, por exemplo, e muitas espécies semelhantes de vegetação ou matéria viva, que não possuem essa estranha essência da clorofila, tornam-se parasitas e têm de se ligar a alguma outra coisa que tenha clorofila, para que dela possam extrair a vitalidade ou essência necessária à vida.
Aqui vemos, portanto, uns dos grandes milagres de Deus e, no entanto, uma das mais simples de todas as leis da natureza. A folha verde de uma planta tem esta cor não somente devido a uma substância corante, mas, graças à vitalidade nela presente, de modo que, quando essa vitalidade se esvai da planta, sua parte verde passa a marrom e amarela e a planta começa a morrer, ou a se deteriorar.
Não constitui afirmação arbitrariamente especulativa ou mística, dizer que essa clorofila é uma parte da divina essência do universo, colocada na vida vegetal para alimentar todos os seres vivos, pois, mesmo a ciência tem provado que isto é verdadeiro. Citemos novamente o Dr. MacDougal, neste particular: “A incidência diária de luz solar sobre as folhas verdes movimenta as engrenagens dos moinhos que decompõem as partículas de gases e sais que foram absorvidas pela planta, e as partes resultantes são recombinadas formando substâncias muito mais complexas... Em suma, a conversão primária de certos raios do Sol e seu emprego
na produção das complexas substâncias do protoplasma ocorrem em folhas e células verdes, por toda parte e em nenhuma outra parte.”
Podemos recorrer a um outro eminente cientista, Roger J. Williams, professor de Química da Universidade de Oregon. em seu livro, “Bioquímica”, editado por D. Van Nostrand Company, de New York, diz ele: “Todos os organismos precisam de energia para desenvolver suas atividades. As plantas verdes obtêm sua energia diretamente da luz solar. Alguns organismos obtêm-na da oxidação da amônia e de outras substâncias inorgânicas. Muitos organismos, com exceção das plantas verdes, entretanto, obtêm energia da oxidação parcial ou total de compostos orgânicos.”
Queiram notar que ambos os cientistas nos dizem, claramente, que certos raios de Sol, necessários para a essência espiritual da vida, só podem ser introduzidos no corpo através de folhar verdes ou das células de vegetação verde, e DE NENHUM OUTRO MODO. Certamente, isto prova que há uma propriedade espiritual em certos alimentos.