quarta-feira, 4 de abril de 2012





Contempla o Tao; tu não o vês:
ele é chamado de invisível.

Escuta o Tao; tu não o ouves:
ele é chamado de inaudível.

Toca o Tao; tu não apalpas nada:
ele é chamado de imaterial.

Faltam palavras para pintar esta tríplice indeterminação: é porque elas se fundem em uma só.

O aspecto superior de Tao não está na luz.

O aspecto inferior não está nas trevas.

O Tao é eterno e não saberia receber um nome.

Ele sempre volta ao não-ser.

Tu te aproximas de Tao e não vês seu princípio.

Tu o segues e não vês seu fim.

Deves penetrar no antigo

Tao para poder dominar a existência presente.

Quem conhece o princípio do original tem em mãos o fio de Tao.

LAO-TSÉ, TAO TE KING.

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