terça-feira, 3 de abril de 2012
“Amanhã eu despertarei”
Foi o que eu disse há tempos,
Isto acontecerá, agora eu sei.
Amanhã eu despertarei,
E diferente tudo será.
Com outros olhos o mundo verei.
Todos os sons ouvirei,
Discernirei o mundo de amanhã,
Todas as cores verei.
Falarei outra linguagem:
A linguagem da alma,
A linguagem do coração.
Tristezas desaparecerão,
Tudo será diferente,
Preocupações desaparecerão.
Na manhã do meu despertar
Não conhecerei tristeza nem dor,
É a linguagem da alma a falar.
A melodia do dia vindouro
Está inteiramente composta,
E eu a conheço do nascedouro.
Já começo a ouvir o som puro,
Com ele logo me harmonizarei,
Nele está todo meu futuro.
Ah! Que despertar será este!
No mundo obscuro e confuso,
Sono, nunca mais,
Nem novas ilusões e devaneios.
De minha jornada de amanhã ativa,
A claridade transparente
Será como a água de uma fonte viva.
Fonte eterna, inexaurível,
Quem se saciará do sagrado?
Eu sinto! Amanhã eu despertarei.
Vejo uma estrela e um raio de luz,
Um astro com brilho de ouro e prata,
Cujo cintilar toca meu coração, me seduz.
Longe, lá em baixo, encontra-se a porta,
Ela me levará para o amanhã,
Como uma entrada brilhante se mostra.
Um novo mundo me aguarda...
Eu dou um passo à frente...
Quem era Dionísio? Numerosos historiadores tentaram penetrar os segredos desse deus, e diversos filósofos e autoridades religiosas tentaram explicar esse mito.
A veneração a Dionísio espalhava-se pelas regiões mediterrâneas, no Oriente Médio e até na Índia.
Segundo algumas fontes, o culto proviria da Trácia, a atual Bulgária. Para os gregos a Trácia era a “terra sagrada”, o “país da luz”.
Lá se erguiam os antigos santuários de Zeus, Cronos e Urano bem como os antiqüíssimos santuários de Dionísio.
Uma das mais antigas tradições da Trácia afirma: “No começo, o tempo criou o ovo argênteo do mundo, de onde surgiu Dionísio, o andrógino que traz em si as sementes de todos os deuses e de todos os homens”.
O jovem deus Dionísio foi entronizado tão logo quando nasceu numa gruta da Ilha de Creta. Mas os Titãs deram-lhe um espelho para distrair sua atenção, e enquanto o menino se olhava nele e ficava fascinado por sua própria imagem, o despedaçaram e devoraram.
Só o coração do deus se salvou. Isto quer dizer que Dionísio, ao ver seu eidolón, seu reflexo no espelho, em certo sentido se duplicou e desapareceu no interior do espelho e desta maneira se dispersou no Universo.
Segundo os sábios órficos, isto significa que a alma do mundo se divide e dispersa por meio da matéria.
Mas o espírito do mundo permanece indiviso e puro de todo contato com a matéria. Ao descobrir o crime, Zeus destruiu aos 12 Titãs e com suas cinzas criou o gênero humano.
Este mito explica como a chispa divina manifesta-se primeiro em doze homens arquétipos, os signos do Zodíaco e depois na multidão de seres humanos que nascem sob a influência de um ou outro dos signos.
A última Ceia é um sacrifício deste tipo, no qual o corpo de Jesus é consumido simbolicamente por 12 seguidores seus.
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