É um dos textos gnósticos dentre os livros apócrifos encontrados nos códices da Biblioteca de Nag Hammadi.
A situação desalentadora do homem antes de ser atingido pela boa nova da Verdade é um estado de separação do “Pai da Verdade”, uma condição de perda do conhecimento acerca do Pai, do qual resultam a caótica situação interior e
exterior da humanidade e a transitoriedade do mundo das aparências.
Este Evangelho destina-se diretamente àquele que reconhece a si mesmo e a sua própria situação nesta descrição, visto que, diz esse Evangelho, é possível uma libertação desse estado de ignorância, libertação que se dá através do conhecimento, da eliminação do erro.
Esse conhecimento, por sua vez, só é possível pelo “poder do Verbo que emana do
Pai para o homem”.
O Evangelho da Verdade é, portanto, a “revelação da esperança” para
todos os que se acham na condição de perda do conhecimento.
Para eles é feita a promessa de serem libertos dessa condição.
Como é possível a libertação pelo conhecimento?
O texto do Evangelho da Verdade gravita em torno dessa pergunta, sempre com novas indicações e imagens.
Sempre é apontada a tensão que existe entre o Universo separado de Deus e Deus mesmo.
O Universo, incluindo o homem, vive numacarência, a carência de Deus e, por isso, é impelido para Deus como num vácuo que deseja ser preenchido, visto que Deus é a plenitude que pode preencher essa carência.
E Deus vem ao encontro do Universo através de seu Filho, que é o poder do Verbo.
Ele preenche a carência, de modo que o Universo e o homem possam entrar novamente em unidade com Deus, no conhecimento do Pai, por meio da Gnosis.
Daí, partimos da concepção de que o homem, desde o nascimento e até mesmo antes, encontra-se em um estado de repressão do verdadeiro ser, de esquecimento de sua missão essencial e de seu destino.
Ele vive fundamentalmente numa forma de autocentralização, esta é, justamente, a maneira como funciona o seu eu, e de separação de seu eu verdadeiro e imortal, que está em unidade com o Pai.
Esta é a causa da morte, que não é outra coisa senão a demolição da forma rígida que o homem construiu para si mesmo a partir do duro núcleo de seu obstinado
orgulho.
Este é o estágio da lagarta em seu casulo: uma condição que, pela carência de conhecimento, ele sustenta com teimosia, enquanto a determinação que o impele para a luz é a de viver como borboleta na luz refulgente.
Quando, porém, seu verdadeiro ser se revela, ele se torna consciente de sua unidade com o Pai, bem como de suas possibilidades e talentos para cooperar com o grande plano de Deus para a salvação do mundo e da humanidade.
A situação desse ser mudará por completo.
Vivendo conscientemente em uníssono com o Pai eterno, “conhecendo-o”, tendo
em si o conhecimento do Pai, ele será imortal, e a morte só terá poder sobre seu
corpo físico, material, e não mais sobre seu novo cerne. Com isso ele será resgatado, liberto de uma forma de existência efêmera, da alternância entre nascimento e morte, morte e nascimento.
Conhecimento, no sentido do Evangelho da Verdade é, portanto, tornar-se consciente do verdadeiro destino do homem, há tanto tempo esquecido, e da ativação de suas forças primordiais que estavam atrofiadas.
É a dissolução do falso ego e o nascimento do verdadeiro ego verdadeiro, com suas forças e atributos, pertence a uma dimensão totalmente diferente do mundo perecível.
Ele está em unidade com o Pai, ele é conhecimento e força criadores.
Entretanto, o homem não pode alcançar esse conhecimento por esforço próprio, pois está completamente envolvido com o mundo perecível e com o erro.
Ele tem em si a possibilidade para o conhecimento, mas não o poder para realizá-lo. Ele necessita de uma provisão de calor e de luz proveniente da dimensão do Pai.
É o Verbo, Jesus, a misericórdiade Deus, a graça que pode se compartilhar por intermédio daqueles homens que entraram novamente em unidade com o Pai
e que, desta forma, estão em condição de levar o poder do Verbo, a mensagem do Filho, aos verdadeiros buscadores da Verdade e do caminho da libertação.
É de uma fonte assim que o Evangelho da Verdade se origina.
Numa seqüência de imagens e comparações sempre diferentes, como sucessivas ondas de transmissão de forças, ele retrata o atual estado de vida do homem neste mundo e o caminho de retorno ao Pai.
Primeiramente nos é relatado como o Universo, por ter perdido o conhecimento, separou- se da unidade com o Pai e como o homem, em seu erro, engendrou criaturas perecíveis como, por exemplo, seu próprio corpo.
No entanto, por serem reflexos da Verdade original, essas criaturas apresentavam
uma beleza sedutora.
Mas, por não estar firmado no princípio eterno, o erro não possuiraízes profundas.
Mais adiante, Jesus, o homem que vive a partir do conhecimento e o exprime em palavras, é comparado ao fruto da Árvore da Vida.
Esse fruto, ao contrário do fruto da Árvore do Bem e do Mal, traz a vida, ou seja, o conhecimento como poder no qual o homem e o Pai se reencontram.
A situação desalentadora do homem antes de ser atingido pela boa nova da Verdade é um estado de separação do “Pai da Verdade”, uma condição de perda do conhecimento acerca do Pai, do qual resultam a caótica situação interior e
exterior da humanidade e a transitoriedade do mundo das aparências.
Este Evangelho destina-se diretamente àquele que reconhece a si mesmo e a sua própria situação nesta descrição, visto que, diz esse Evangelho, é possível uma libertação desse estado de ignorância, libertação que se dá através do conhecimento, da eliminação do erro.
Esse conhecimento, por sua vez, só é possível pelo “poder do Verbo que emana do
Pai para o homem”.
O Evangelho da Verdade é, portanto, a “revelação da esperança” para
todos os que se acham na condição de perda do conhecimento.
Para eles é feita a promessa de serem libertos dessa condição.
Como é possível a libertação pelo conhecimento?
O texto do Evangelho da Verdade gravita em torno dessa pergunta, sempre com novas indicações e imagens.
Sempre é apontada a tensão que existe entre o Universo separado de Deus e Deus mesmo.
O Universo, incluindo o homem, vive numacarência, a carência de Deus e, por isso, é impelido para Deus como num vácuo que deseja ser preenchido, visto que Deus é a plenitude que pode preencher essa carência.
E Deus vem ao encontro do Universo através de seu Filho, que é o poder do Verbo.
Ele preenche a carência, de modo que o Universo e o homem possam entrar novamente em unidade com Deus, no conhecimento do Pai, por meio da Gnosis.
Daí, partimos da concepção de que o homem, desde o nascimento e até mesmo antes, encontra-se em um estado de repressão do verdadeiro ser, de esquecimento de sua missão essencial e de seu destino.
Ele vive fundamentalmente numa forma de autocentralização, esta é, justamente, a maneira como funciona o seu eu, e de separação de seu eu verdadeiro e imortal, que está em unidade com o Pai.
Esta é a causa da morte, que não é outra coisa senão a demolição da forma rígida que o homem construiu para si mesmo a partir do duro núcleo de seu obstinado
orgulho.
Este é o estágio da lagarta em seu casulo: uma condição que, pela carência de conhecimento, ele sustenta com teimosia, enquanto a determinação que o impele para a luz é a de viver como borboleta na luz refulgente.
Quando, porém, seu verdadeiro ser se revela, ele se torna consciente de sua unidade com o Pai, bem como de suas possibilidades e talentos para cooperar com o grande plano de Deus para a salvação do mundo e da humanidade.
A situação desse ser mudará por completo.
Vivendo conscientemente em uníssono com o Pai eterno, “conhecendo-o”, tendo
em si o conhecimento do Pai, ele será imortal, e a morte só terá poder sobre seu
corpo físico, material, e não mais sobre seu novo cerne. Com isso ele será resgatado, liberto de uma forma de existência efêmera, da alternância entre nascimento e morte, morte e nascimento.
Conhecimento, no sentido do Evangelho da Verdade é, portanto, tornar-se consciente do verdadeiro destino do homem, há tanto tempo esquecido, e da ativação de suas forças primordiais que estavam atrofiadas.
É a dissolução do falso ego e o nascimento do verdadeiro ego verdadeiro, com suas forças e atributos, pertence a uma dimensão totalmente diferente do mundo perecível.
Ele está em unidade com o Pai, ele é conhecimento e força criadores.
Entretanto, o homem não pode alcançar esse conhecimento por esforço próprio, pois está completamente envolvido com o mundo perecível e com o erro.
Ele tem em si a possibilidade para o conhecimento, mas não o poder para realizá-lo. Ele necessita de uma provisão de calor e de luz proveniente da dimensão do Pai.
É o Verbo, Jesus, a misericórdiade Deus, a graça que pode se compartilhar por intermédio daqueles homens que entraram novamente em unidade com o Pai
e que, desta forma, estão em condição de levar o poder do Verbo, a mensagem do Filho, aos verdadeiros buscadores da Verdade e do caminho da libertação.
É de uma fonte assim que o Evangelho da Verdade se origina.
Numa seqüência de imagens e comparações sempre diferentes, como sucessivas ondas de transmissão de forças, ele retrata o atual estado de vida do homem neste mundo e o caminho de retorno ao Pai.
Primeiramente nos é relatado como o Universo, por ter perdido o conhecimento, separou- se da unidade com o Pai e como o homem, em seu erro, engendrou criaturas perecíveis como, por exemplo, seu próprio corpo.
No entanto, por serem reflexos da Verdade original, essas criaturas apresentavam
uma beleza sedutora.
Mas, por não estar firmado no princípio eterno, o erro não possuiraízes profundas.
Mais adiante, Jesus, o homem que vive a partir do conhecimento e o exprime em palavras, é comparado ao fruto da Árvore da Vida.
Esse fruto, ao contrário do fruto da Árvore do Bem e do Mal, traz a vida, ou seja, o conhecimento como poder no qual o homem e o Pai se reencontram.
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