Nesse dia final,
quando me ponham a mortalha,
não penseis que minha alma
permanecerá neste mundo.Não chores por mim, gritando:
“Que tragédia, que tragédia!”
Cairias assim nas armadilhas
de um enganoso espelhismo.
Essa seria a verdadeira tragédia!Quando vires meu corpo inanimado passar,
não griteis: “Se foi!, se foi!”,
pois será meu momento de união,
de aceitar o abraço eterno do Amado.Quando me introduzirem na cova,
não me digais: “Adeus, adeus!”
A tumba é apenas um véu
que oculta o esplendor do Paraíso.Pensa na aurora se houveres visto o ocaso.
Que dano fez pôr-se à Lua ou ao Sol?
O que é crepúsculo a vossos olhos
É alvorada para mim.
O que é para vocês uma prisão
É para minha alma um infinito jardim.Crescerá toda semente no solo enterrada.
Haveria de ser diferente à semente humana?
Sai cheio cada balde que desce ao poço.
Deveria queixar-se me em vez de água
Retiro o próprio José (a beleza)?Não busqueis aqui as palavras,
Busca-as em outro lugar.
Canta para mim no silêncio do coração
E me erguerei da terra para ouvir
Vossa vitoriosa canção.
quando me ponham a mortalha,
não penseis que minha alma
permanecerá neste mundo.
“Que tragédia, que tragédia!”
Cairias assim nas armadilhas
de um enganoso espelhismo.
Essa seria a verdadeira tragédia!
não griteis: “Se foi!, se foi!”,
pois será meu momento de união,
de aceitar o abraço eterno do Amado.
não me digais: “Adeus, adeus!”
A tumba é apenas um véu
que oculta o esplendor do Paraíso.
Que dano fez pôr-se à Lua ou ao Sol?
O que é crepúsculo a vossos olhos
É alvorada para mim.
O que é para vocês uma prisão
É para minha alma um infinito jardim.
Haveria de ser diferente à semente humana?
Sai cheio cada balde que desce ao poço.
Deveria queixar-se me em vez de água
Retiro o próprio José (a beleza)?
Busca-as em outro lugar.
Canta para mim no silêncio do coração
E me erguerei da terra para ouvir
Vossa vitoriosa canção.
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