sábado, 23 de novembro de 2013

Aceita-se a palavra, a explicação, porque ela conforta; a crença conforta quando há sofrimento ou um estado de ansiedade. As explicações dadas por filósofos, psicólogos, sacerdotes, gurus, professores - é nessas coisas que as pessoas se baseiam para viver; o que significa que se vive uma vida de segunda mão e estão satisfeitas... Lê-se muito sobre o que outras pessoas pensaram, vê-se pela televisão o que está acontecendo. É sempre outrem, alguém lá fora, que diz o que se deve fazer. Com isso, a mente atrofia-se e está-se sempre vivendo uma vida de segunda mão. Alguém já se perguntou: "Posso ser uma luz para mim mesmo - não a luz de outrem, a luz de Jesus ou de Buda? Pode-se ser a luz para si mesmo? Isso quer dizer que não há sombra, pois ser uma luz para si mesmo significa que esta não é apagada por nenhum meio artificial, por circunstâncias, por tristeza, por acidente. Pode-se ser isso para si mesmo? Sim, mas só quando a mente não é desafiada porque está completamente desperta. A maioria de nós, entretanto, necessita de desafios, porque a maioria de nós está adormecida - adormecida porque fomos adormecidos por todos os filósofos, por todos os santos, por todos os deuses, sacerdotes e políticos. Adormece-se uma pessoa e ela não sabe que está adormecida: pensa que isso é normal. Um homem que quer ser a luz para si mesmo tem que se libertar disso tudo. Pode-se ser a luz para si mesmo somente quando não há "eu". Então, essa luz é a luz eterna, perene, imensurável. J.Krishnamurti. A importância de ser uma luz para si mesmo

domingo, 10 de novembro de 2013




"Simplicidade - Beleza - Destemor: essas são as ordens! O Destemor é nosso guia. A Beleza é o raio da compreensão e da elevação. A Simplicidade é o abre-te sésamo para os portões do mistério vindouro. E não é a Simplicidade da hipocrisia, mas a profunda Simplicidade da realização que está envolvida nas dobras do amor. Simplicidade que revela os portões mais sagrados e misteriosos para ele que empunha sua tocha da sinceridade e do labor incessante. Nem a Beleza da convencionalidade e do engano, que trabalha o verme da decadência, mas a Beleza do espírito da verdade que aniquila todo preconceito. A Beleza incandescente com a verdadeira liberdade e realização e a glória do milagre das flores e dos sons. Não o Destemor artificial, mas o Destemor que conhece as profundezas insondáveis da criação e faz a distinção entre autoconfiança na ação e a suposição da vaidade. O Destemor que possui a espada da coragem e que abate todas as formas de vulgaridade, conquanto esteja adornada de riquezas." - Nicholas Roerich

(Shambhala - Em Busca da Nova Era / Ed. Nova Era / Cap. Estrela da Mãe do Mundo, pág.130, 1º parágrafo.)

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

ORAÇÃO LAKOTA



"Grande Mistério,
ensine-me a confiar
em meu coração,
em minha mente,
em minha intuição,
em minha sabedoria interna,
nos sentidos de meu corpo,
nas bênçãos do meu espírito.


Ensine-me a confiar nestas coisas,
para que possa entrar em meu Espaço Sagrado
e amar além do meu medo,
e assim caminhar com beleza
com a passagem de cada sol glorioso."