sábado, 22 de janeiro de 2011

Ouviste o que foi dito: olho por olho e dente por dente. (A lei de Talião)



“Ouviste o que foi dito: olho por olho e dente por dente (A lei de Talião). Eu porém vos digo: não resistais ao mal. Antes, àquele que te fere na face direita, oferece-lhe também a esquerda. E àquele que quer pleitear contigo para tomar-te a túnica, deixa-lhe também a veste. E se alguém te obrigar a andar uma milha, caminha com ele duas. Dá ao que te pede e não voltes às costas ao que te pede emprestado”.

Não resistir ao mal, não retaliar é a atitude correta para quem busca a paz e a harmonia que levam ao Reino. Reiteramos mais uma vez, Mestre Jesus está passando instruções aos seus discípulos, aos discípulos de todos os tempos. Esses discípulos devem viver em consonância com uma ética elevada para alcançar a paz interior que, por sua vez, possibilite alcançar o estado de consciência do reino. Essa mesma instrução foi dada pelo Buda e por outros grandes instrutores.
Todos nós sabemos que esta instrução é de muito difícil aplicação.
Quem não sabe que quando nos insultam a nossa primeira reação é de responder à altura? Quando nos agridem, normalmente a nossa primeira atitude é de revidar.
Mestre Jesus nos ensina, porém, que a verdadeira atitude espiritual é de não resistir ao mal. Apesar desta instrução ser dirigida aos discípulos, alguns grandes seres conseguiram que as massas seguissem esse ensinamento. Em nossa história moderna temos os exemplos de Mahatma Ghandi, na Índia, e Martin Luther King, nos Estados Unidos, que lideraram grandes movimentos populares, com base nesse preceito de resistência pacífica, conseguindo importantes mudanças, vencendo injustiças sociais em seu tempo.
E a razão para esta orientação é que tudo o que acontece na nossa vida é o resultado da grande lei de Causa e Efeito. Por isso, devemos entender que nenhum homem é, na verdade, nosso inimigo. Todos os homens que caracterizamos como amigos e inimigos, são nossos instrutores. Alguns nos instruem de maneira agradável, outros, de forma bem mais desagradável. Mas esses também, os que agem de forma agressiva para conosco.
Na verdade nada ocorre por acaso. Portanto, a maneira sábia para um discípulo terminar um ciclo de agressão é não revidando o mal com o mal. O homem comum, quando se sente agredido, fica enfurecido e revida, e com isso sofre duplamente, com isso, continua preso à roda do samsara, como dizem na tradição oriental, continua prisioneiro da causa e efeito. Somente através de não retaliação é que se quebra essa roda aparentemente sem fim, que é a prisão em que o homem vive nesse mundo.
Também, sob o prisma psicológico e espiritual, não resistir ao mal é uma atitude sábia porque sabemos que, cada vez que uma energia é desencadeada, se tentarmos resisti-la, ou reprimi-la, só vamos conseguir com que essa energia adquira mais força. Então, resistir ao mal, não significa somente resistir a uma pessoa que veio nos agredir. Significa também, resistir um mau pensamento, resistir uma idéia má. Então, em vez de resistir ou reprimir as energias, pensamentos, idéias, sentimentos, emoções e tudo aquilo que sabemos ser pernicioso para nós, devemos buscar a sabedoria para transmutá-las. Isso é o que os psicólogos recomendam e que os sábios ensinam.


Um detalhe curioso da passagem, só pode ser entendido com base na tradição das tropas de ocupação romanas. É dito: “se alguém te obrigar a andar uma milha, caminha com ele duas”. Na época em que a Palestina estava sob o jugo dos romanos, os soldados romanos tinham o poder de chamar qualquer pessoa para ajudá-los a carregar suas armas e pertences. E os soldados não viajavam leves. Levavam escudos, espadas, enfim tudo o que precisavam para as suas lides guerreiras. A lei romana lhes permitia chamar qualquer pessoa para ser seu carregador por uma milha. Porém, Mestre Jesus aproveita para nos ensinar que:
“se acontecer algo penoso em tua vida, aproveite essa ocasião como uma lição, como uma oportunidade de praticar o desapego, adotando a atitude de pensar no interesse dos outros e não no seu próprio conforto. Mas faça isso de bom grado, simbolicamente, caminhe duas milhas”.

Por God Anubys

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O MEDO DE COMPROMETER-SE



"Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca." Apoc.3:15

Eu não estou aqui para fazer de você um cordeiro. Você já tem sido cordeiro em demasia. Eu estou aqui para fazer de você um homem. Isto não vai ser fácil, mas você tem que começar a se tornar responsável pela sua própria vida. E uma vez que se torne responsável pela sua própria vida, você começará a crescer, porque não haverá mais sentido em desperdiçar tempo adiando ou esperando. Ninguém irá ajudá-lo. Toda espera é inútil, é puro desperdício.
Por isto, se existe algum conflito, vá fundo nele. Decida alguma coisa. Somente através de decisões você fica cada vez mais cônscio, somente através de decisões você fica cada vez mais cristalizado, fica mais afiado. Do contrário a pessoa torna-se apática.
As pessoas vão de um guru para outro, de um mestre para outro, de um templo para outro; não porque sejam grandes buscadoras, mas porque são incapazes de decidir. Assim elas ficam pulando de um para outro. Essa é a maneira delas evitar comprometer-se.
O mesmo acontece com outros relacionamentos humanos: um homem fica pulando de uma mulher para outra, vai mudando. As pessoas acham que ele é um grande amante; ele não é um amante de jeito algum. Ele está evitando, está tentando evitar algum envolvimento mais profundo porque com envolvimento mais profundo os problemas precisam ser enfrentados, e ele irá passar por muito sofrimento. Assim a pessoa simplesmente joga seguro; a pessoa toma a decisão de nunca se envolver profundamente com alguém. Se você for muito fundo, pode não ser capaz de voltar facilmente. E se você for muito fundo com alguém, outra pessoa irá fundo com você também; é sempre proporcional. Se eu for muito fundo com você, a única maneira é permitir que você também vá fundo em mim. É um dar e receber, é um compartilhar. Então a pessoa pode ficar enrolada demais e será difícil escapar. O sofrimento pode ser grande.
Assim as pessoas aprendem como jogar seguro: basta se encontrar superficialmente; um caso de amor do tipo bata e corra. Antes de ser agarrado, corra.
Isso é o que está acontecendo no mundo moderno. As pessoas se tornaram tão imaturas, tão infantis; elas estão perdendo toda a maturidade. A maturidade chega somente quando você está pronto para enfrentar a dor de seu ser; maturidade chega somente quando você está pronto para aceitar o desafio. E não há um desafio maior que o amor.
Viver feliz com outra pessoa é o maior desafio do mundo. É muito fácil viver pacificamente sozinho, é muito difícil viver pacificamente com outra pessoa, porque os dois mundos colidem, dois mundos se encontram... Mundos totalmente diferentes. Como é que eles são atraídos um pelo outro? Porque eles são totalmente diferentes, quase opostos, pólos opostos.
É muito difícil ser pacífico num relacionamento, mas esse é o desafio. Se você fugir disso, fugirá da maturidade. Se você vai fundo nisso com toda a dor, e assim mesmo continua, então pouco a pouco a dor se torna uma bênção, a maldição se torna uma bênção. Pouco a pouco, através do conflito, surge a fricção, a cristalização. Através da luta você fica mais alerta, mais cônscio.
O outro se torna como um espelho. Você pode ver sua feiúra nele. O outro provoca sua inconsciência, trazendo-a para a superfície. Você terá que conhecer todas as partes ocultas de seu ser e o caminho mais fácil é ser espelhado, refletido, num relacionamento. Mais fácil, digo assim, porque não há outra maneira, mas isso é difícil, árduo, porque você terá que mudar através disso.
Quando você vai para um mestre, um desafio ainda maior se apresenta diante de si, pois terá que decidir e a decisão será por algo desconhecido. A decisão precisa ser total e absoluta, irreversível. Não é uma brincadeira de criança; é um ponto sem retorno.
Surgem muitos conflitos. Mas não continue mudando sempre, porque essa é a maneira de evitar a si próprio. E você irá permanecer mole, irá permanecer infantil. A maturidade não acontecerá a você. (...)
Somente o desconhecido deve atraí-lo porque você ainda não o viveu; ainda não andou por esse território. Mova-se! Algo de novo pode acontecer por lá. Sempre decida pelo desconhecido, seja qual for o risco, e você irá crescer continuamente. Mas, se continuar decidindo pelo conhecido, ficará se movendo repetidamente num círculo com o passado. Você prosseguirá repetindo-o; você se tornará como um gravador.
Assim, decida. E quanto mais cedo você o fizer, melhor. Adiamento é simplesmente estupidez. Amanhã você terá que decidir também, então porque não hoje? E você acha que amanhã será mais sábio do que hoje? Acha que amanhã estará mais vivo que hoje? Você acha que amanhã estará mais jovem que hoje, mais renovado que hoje?
Amanhã você estará mais velho, sua coragem será menor; amanhã você será mais experiente, sua esperteza será maior; amanhã a morte estará mais perto; você começará a dar sinais e a ficar mais assustado. Nunca adie para amanhã. E quem sabe? Amanhã pode chegar ou pode não chegar. Se você tem que decidir, é preciso decidir agora mesmo.”

Osho

sábado, 15 de janeiro de 2011

Oração Celta



Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalante ódio.
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.
Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.

Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.

Que a música seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.

Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo.

Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer.

Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.

Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração.

Que em cada amigo o teu coração faça festa, que celebre o canto da amizade profunda que liga as almas afins.

Que em teus momentos de solidão e cansaço, esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.

Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que tu percebas a ternura invisível, tocando o centro do teu ser eterno.

Que um suave acalanto te acompanhe, na terra ou no espaço, e por onde quer que o imanente invisível leve o teu viver.
Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável!

Que os teus pensamentos e os teus amores, o teu viver e atua passagem pela vida, sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome.

Aquele amor que não se explica, só se sente.

Que esse amor seja o teu acalanto secreto, viajando eternamente no centro do teu ser.

Que este amor transforme os teus dramas em luz, a tua tristeza em celebração, e os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora.

Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres.
Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011




Admitamos, francamente, que nos tornamos aparências de homens. Nossa civilização ocidental segue a linha horizontal ordinária. Não há assustadoras alturas de realidade irradiante, nem profundezas de vida interior. É a uniformidade. A maquina inteira, à qual estamos tão familiarizados, este organismo com suas rodas e suas alavancas de comando, está doente, mortalmente doente, pois sua alma desapareceu.

O idealismo está limitado; tornou-se um materialismo ornado de algumas flores fanadas. A ciência está totalmente comprometida no impasse, e há anos a teologia esta tão morta quanto na era atlante. A face coroada de espinhos aparece novamente no horizonte, enquanto que o odor da pólvora ameaçadora rodopia em torno da Terra em grandes turbilhões. As abobadas das igrejas ressoam de preces, preces sobre um Deus totalmente desconhecido, de balbucios sobre um Cristo que não se conhece, nem se confessa, mas que se crucifica cotidianamente.
Os homens não cessam de procurar, mas se ligam previamente a esta civilização, a esta cultura,e isto e vão. Vós bem o sabeis, vossos jornais e vossos livros falam disso; tornais conhecimento, falais de todas essas coisas e, antecipadamente, estais de acordo com todos esses escritos comoventes.
Mas por que eles não vos tocam? Por que nada se quebra em vós? Por que não sentis o frêmito da eternida-de no tempo? Não acontece conosco como com Elckerlyc, no drama medieval do mesmo nome? A morte, enviada de Deus. vem a Elckerlyc e Ihe diz: "Que caminho então tornaste, tão bem ornado? Esqueceste Deus?" Com toda a nossa civilização cristã, com efeito, esquecemos Deus. Escapa-nos o essencial, o urgente e o único necessário no que concerne à verdadeira salvacão. lsto não é um sermão; os Rosacruzes não gostam disso. Trata-se somente de sacudir-vos um pouco e de dizer-vos: deixai a linha horizontal e vede agora a realidade. Não compreendeis que o Logos intervém em nossa civilização doente? Que tudo está em processo de mudança? Que algo está acontecendo?
E que fazeis? Trabalhais de manha à noite, provavelmente por vosso pão cotidiano. Integrai-vos na vida ordinária. Labutais para os dias de velhice. Afligi-vos e escravizai-vos em vossa casa e fora dela. Quando tendes um pouco de repouso, ledes ou ouvis musica atordoante.
Vossa vida de homem não se limita a isso, apesar de tudo?
Sabeis a que o homem é chamado?
Sabeis o que o homem pode fazer?
Pertencemos à raça dos deuses! Fomos criados, à imagem de Deus; em nós brilha a centelha divina. Não se trata aqui de palavras fáceis e gratuitas ou mesmo edificantes, mas de flamas vivas da verdade eterna. Devemos libertar-nos das nossas limitações, do nosso espírito de escravos. Devemos ter consciência da nossa realeza! Estas palavras têm o tom de demência e são perfeita loucura para o homem, animal gregário; mas nos escrevemos aqui para aqueles que são sensíveis a Gnosis ou, pelo menos, para aqueles que sentem algum interesse pelas forças da verdadeira Rosacruz, que se vão intensificando.
É por isso que a missão da Rosacruz e dos seus servidores e indicar os caminhos de libertação, pois, vede, vamos todos curvados sob a escravidão segundo o corpo, a alma e a consciência. Em nos deve manifestar-se alguma coisa de uma nova e santa paixão, esta santa necessidade de salvação que os salmos clássicos cantam. Alguma coisa do verdadeiro nascimento de Deus deve nascer em nós, alguma coisa do caminhar cotidiano com Cristo.

Milhares dizem conhecer Cristo; eles pronunciam suas palavras na ponta da língua, mas seus corações permanecem imóveis, e suas cabeças não o compreendem. Eles conhecem a oferenda sagrada do passado, mas nada sabem do rosto coroado de espinhos que aparece agora no horizonte. Da mesma maneira como, andando sobre a erva, esmagamos sob nossos pés a tenra vida da natureza, passamos ao lado desse rosto suplicante, nos que nos interessamos pelas variações da bolsa de valores. É por isso que a missão da Rosacruz e dizer-vos quem é, o que e é como e Cristo, o que este temível Espírito Solar deseja de nós, o que Ele quer e faz por nós.
Não se trata de juntar devotamente as mãos para a prece, nem somente cantar os hinos, em urna política de espera negativa: "Ele faz bem todas as coisas". Não, nós mesmos devemos fazê-lo! Este e o prodígio do cristianismo. O foco do amor do espírito deve brotar em nós. A borboleta real deve libertar-se de nós, a fim de que, abandonando o alimento dos porcos, possamos elevar-nos para nosso Pai.
Cristo é uma força, o Logos. Ele move o universo do nosso ser. Ele e tudo em todos, com a condição de reagirmos, consciente e dinamicamente, ao espírito de Deus. Se conheceis alguma coisa desse Quase sagrado, não podeis mais perseverar na espera repousante, mas procurais enfileirar-vos ao lado daqueles que preparam o mundo novo. Muitos homens são vitimas de esperanças malogradas. Anos cruéis enfraqueceram, com seu desejo, o desejo de Deus. Eles renunciaram a pensar, e os centros sensíveis estão mortos neles. Suicidaram-se vivos. Mas o aluno da escola de Mistérios não tem necessidade de reaquecer as esperanças malogradas, pois os dons maravilhosos que ele recebe sem medida ultrapassam suas esperanças mais audaciosas.
E o aluno torna-se assim um executante do ConseIho de Deus. Ele pode falar com grande positividade, pois se elevou acima da linha horizontal, vê e conhece a reforma mundial que se aproxima. E assim essa positividade toma forma na Confessio Fraternitatis para trazer a mensagem da libertação as almas escravas que procuram e se afligem: "E por isto, ó mortais, que devemos declarar aqui: Deus decidiu devolver ao mundo, que desaparecera pouco depois, a verdade, a luz e a dignidade, as quais Ele ordenou deixarem o paraíso com Adão a fim de suavizar a miséria humana. E por isto que agora e necessário que abandonem todo o erro, toda a treva e toda a servidão que se apoderaram, progressivamente, das ciências, das obras e dos governos dos humanos, no curso progressivo da revolução do grande globo, de maneira que a maioria dos homens se obscureceu.
"Dai nasceu uma infinita diversidade de opiniões, alterações e erros que tornam a escolha difícil, mesmo aos homens sábios, que o renome dos filósofos de um lado e a verdade da sua experiência, de outro, mergulham na confusão. Quando, como temos a certeza, todas essas coisas tiverem desaparecido, teremos, em seu lugar, uma linha de conduta que permanecerá sempre a mesma. Ainda que ela se realize, graças aos obreiros, a grande obra e devida,em toda a sua amplitude, ao instante especifico da nossa época bendita; e embora reconheçamos que muitos espíritos eminentes tem contribuido, com sua reflexão, para a futura reforma, não nos apropriamos, absolutamente, da gloria daquilo que tal tarefa incumbe, unicamente, a nós, mas testemunhamos, pelo espírito de Cristo, nosso Salvador, que as pedras se apresentariam, se ao Seu divino plano faltassem executantes".

Esta passagem da Confessio Fraternitatis coloca-nos diante de um terrível e grandioso conflito. Sabemos que esse influxo de verdade, de luz e dignidade está muito próximo. Não penseis, aqui, em um lapso de tempo de alguns nova era, em que uma luz e uma verdade novas poderão desenvolver-se plenamente e sem entraves.Sabemos, alem disso, que um número crescente de verdadeiros pioneiros prepara-se para este grande e poderoso trabalho, ao qua1 vós também sois chamados. Ao Conselho de Deus não faltarão, jamais, executantes, portanto, sabemos que o Conselho de Deus, o desenvolvimento do plano, o vir-a-ser das coisas, prosseguira, sem interrupcão, com uma forca irresistível. Sabemos, igualmente, e devemos tomar consciência disso, que, entre esse saber positivo e sua execução, jaz a massa estúpida, os milhões de ignorantes, o rebanho.

Podereis ver isto como um grande quadro simbólico: de um lado, a luz que se aproxima; do outro, o Conselho de Deus, representado de uma forma ou de outra, como a dinâmica do giro dos séculos; e, no centro, a grande massa da corrente de vida humana, coroada por um número, relativamente restrito, de pioneiros, os executantes do Conselho de Deus. Uma triunidade cobre, assim, a corrente de vida humana: a vontade divina, Sua corrente transbordante de sabedoria e Sua atividade entre os pioneiros.
Compreendeis como esta situação e dramática! Vivemos em uma sociedade tão corrompida que não oferece nenhuma possibilidade de desenvolvimento ulterior. 0 dispositivo inteiro deve ser renovado, porém os chefes e aqueles que mantém esse aparelho não o vêem, e a maior parte da massa esta demasiado inconsciente disso, mas a nova era se aproxima. 0 Conselho de Deus e inelutável!
Os pioneiros trabalham febrilmente. 0 novo não pode ser contrariado. 0 que vai acontecer, então? A consequência será uma terrível catástrofe. Um desastre, tal como uma tempestade que carrega tudo em sua passagem, e o mundo atual será destruído. Antes disso, os verdadeiros guias poderio tomar as rédeas nas mãos para o desenvolvimento ulterior da massa. Compreendeis a necessidade destas coisas? Há um outro caminho? O mundo e a humanidade devem ainda suspirar durante milhões de anos sob sistemas que não encerram nenhuma
possibilidade?
O esfacelamento divino é, portanto, necessário. E devemos viver tudo isso com grande seriedade; sabeis que Sodoma e Gomorra não teriam necessidade de ser destruidas, se ali houvesse um número suficiente de justos? E assim e agora. Podemos suavizar muito, suavizar imensamente o grande sofrimento que vem sobre o mundo, lançando-nos com força em nosso trabalho de pioneiros, fazendo o máximo para influenciar a humanidade e conduzi-la a verdadeira vida.
O que nos impulsiona, mas o verdadeiro desejo de servir a Deus e ao homem, com todo o nosso coração, toda a nossa alma e toda a nossa inteligência; por isso e que vos incitamos, também, a tomar o grande e santo trabalho sobre os ombros.

Por God Anubys